
Autor (a): Matthew Quick
Tradução: Alexandre Raposo
Número de páginas: 256
Ano: 2013
Editora: Intrínseca
Pontuação: ♥ ♥ ♥ ♥ ♥
Sinopse Skoob: Pat Peoples, um ex-professor na casa dos 30 anos, acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Convencido de que passou apenas alguns meses naquele 'lugar ruim', Pat não se lembra do que o fez ir para lá. O que sabe é que Nikki, sua esposa, quis que ficassem um 'tempo separados'. Tentando recompor o quebra-cabeça de sua memória, agora repleta de lapsos, ele ainda precisa enfrentar uma realidade que não parece muito promissora. Com o pai se recusando a falar com ele, a esposa negando-se a aceitar revê-lo e os amigos evitando comentar o que aconteceu antes de sua internação, Pat, agora viciado em exercícios físicos, está determinado a reorganizar as coisas e reconquistar sua mulher, porque acredita em finais felizes e no lado bom da vida.
Minhas impressões:
Desejei o livro "O Lado Bom da Vida"por muito tempo e sempre acabava enrolando na hora de comprá-lo. Há alguns dias, fiz uma troca com a Flavia Fucci, que conheci através do Skoob (dei o livro As vantagens de ser invisível, que resenhei aqui e ela me deu esse). Comecei a leitura na sexta-feira e hoje (domingo) acabei. Foi uma daqueles livros que não dava vontade mais de parar. E hoje, quando acordei, peguei meu chimarrão, uns pacotes de biscoitos e não levantei enquanto não terminei de ler. Foi ótimo.
Apesar da história parece MUITO dramática e triste nas primeiras páginas, o autor soube prender o leitor e levá-lo até o final do livro sem perder a vontade de continuar lendo. E como de praxe (da editora Intrínseca), a diagramação do livro é perfeita.
A história é intensa e ao mesmo tempo fluida. Quem já passou por término de relacionamento, ou ainda, conviveu com alguém que passou por isso, certamente vai se encontrar em algum momento. Não é um livro triste, nem daqueles, melosos; menos ainda um livro de autoajuda.
Como o livro acaba sendo um diário, acabei convivendo com o personagem de forma tão íntima que praticamente não encontrei espaço para meus post-it e indicações de frases prediletas (e não fiquei chateada com isso, o que é raro rsrs...)
Em fim, diria que um diário de superação. Quando a dor é tão forte que o corpo não pode aguentar, é necessário ver o lado bom da vida, encontrar o sol em meio as nuvens e recomeçar.
E agora, alguns dos meus poucos post-it no livro O Lado Bom da Vida
Isso me faz rir, porque ele é meu terapeuta e eu não sabia que terapeutas podiam gostar de futebol americano. p57
[...] A vida não é um filme de censura livre para fazer com que a pessoa se sinta bem. Muitas vezes a vida real acaba mal [...]p.193
Você precisa de amigos, Pat. Todo mundo precisa.p.254
Não assisti ao filme e nem sei e quero. Às vezes prefiro ficar apenas com o livro mesmo.
E vocês, já leram esse livro?
Um abraço, boa leitura e até a próxima parada!
Ana Laura Queiroz
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