Autor (a): Helena Gomes
Tradução: -----
Número de páginas: 256
Ano: 2008
Editora: Rocco
Pontuação: ♥ ♥ ♥ ♥ ♥
Sinopse do Skoob: Prepare-se para se surpreender. Assassinato na biblioteca é
uma bem costurada trama de ação e suspense que prende a atenção do leitor do
início ao fim. Mas não é só isso. Com um enredo que vai e volta no tempo, o
livro conta uma história de mistério que beira o sobrenatural, no ritmo das
narrativas policiais, mas oferece mais do que puro entretenimento. Para
decifrar o assassinato da bibliotecária do tradicional colégio onde estuda, em
Santos, no litoral paulista, o jovem Igor se envolve num intricado quebra-cabeças
e acaba descobrindo muito sobre um período negro da História do Brasil: a
ditadura militar.
Minhas considerações: Quando a Lavínia, agora uma ex-aluna, levantou a hipótese de lermos o livro Assassinato na biblioteca, confesso que fiquei com o pé atrás. O título me fazia relembrar a coleção vaga-lume, essa que já não condizia muito com o que a turma demonstrava interesse. No entanto, ela vendeu o peixe tão bem, que os colegas e eu compramos a ideia.
Desde a primeira leitura já fiquei encantada, o que levou-me a uma segunda leitura, para tomar nota das partes que mais gostei e então postá-las por aqui.
Helena Gomes fez de fato um livro muito interessante. A diagramação condiz e corrobora com a trama, essa que lembra as histórias (que tanto gosto) estilo CSI, com o único diferencial de ser na voz de um adolescente: Igor.
Outro aspecto que achei encantador (pelo qual também sou fascinada) é a contextualização com a realidade: o livro narra a escola e os espaços, de tal forma que dá vontade de ir para Santos (SP) conhecer cada um deles - e nesse aspecto, saí beneficiada, já que meu namorido é natural de Santos e pode ajudar-me a encontrar os lugares pelo GoogleMaps mesmo... Acredito que para quem more lá, ou ainda, conhece/conheceu os lugares citados no livro, deve ser ainda mais mágico! Isso me lembra muito o "jeitão" do Cristovão Tezza, que faz exatamente isso com seus livros, situados em Curitiba.
Em síntese, é um livro para ser lido e ter na prateleira da biblioteca, para que outras gerações o leiam também. Deixo aqui registrado o meu muito obrigada à Lavínia (Laví Lírio) que tanto insistiu para que lêssemos esse livro.
Algumas citações...
"A grota respirou fundo e apertou os cadernos que carregava contra o peito. Espremido entre duas páginas, estava o dinheiro que entregaria para o irmão. Era tudo o que a vó conseguira arrumar." (p.13)
"- Qual é o problema se eu sou um fantasma?
- Talvez o fato de você estar morta?
- E isto incomoda você tanto assim?
- E por que não incomodaria? Super comum encontrar encontrar uma menina fantasma morando numa biblioteca. Acontece todo dia." (pág. 70)
E vocês, conhecem esse livro? Alguém tem contato com a autora? Em uma viagem para Santos, registrei alguns lugares que, pela descrição da autora, seria a escola que aparece no livro!
Um abraço, boa leitura e até a próxima parada!
Ana Laura Queiroz